sexta-feira, 30 de abril de 2010

RESPOSTA

As vezes saímos em busca de certas respostas que só o tempo ou trilhá-las satisfarão. As perguntas mais simples possuem (na maioria das vezes) respostas mais simples, portanto, caso tenhamos que trilhar caminhos para encontrar essa resposta ele será menos sinuoso... Agora há respostas, que muitas vezes o nosso próprio coração indica, mas talvez a lógica não queira aceitar, ou ao contrário: a razão indica o caminho, mas o coração discorda...

A maior dificuldade do homem é fazer perguntas nas quais muitas vezes não estamos prontos para ouvir a resposta, ou pior, não estamos prontos nem para ir atrás da resposta, quanto mais suporta-la!

Suponhamos que você está com uma mulher, faz uma família, está ao lado dela, tem um filho, com o tempo, vem uma super crise e você começa a se perguntar “eu ficou ou vou?” Muitas vezes nossa razão dá a resposta no ato do questionamento, porém há o sentimento para com a outra pessoa... O que temos que fazer é provar para o nosso próprio coração que a razão está certa (pra variar)... Mas isso não é fácil.

Ainda em nosso exemplo, qual seria o melhor caminho para descobrir se quer ou não quer estar com ela? Ficar com ela ou ficar sem. Com ela você já sabe a realidade, que é exatamente o que está vivendo e levou a crise. A solução seria “pedir um tempo”, mas não estamos falando em uma semana, um mês, e sim, em pelo menos 90 dias. Sim, três meses é um tempo bom, dá para muita coisa acontecer, agora você me pergunta: “mas e se eu ou ela conhecermos um outro alguém?” Eu te respondo: É JUSTAMENTE ISSO QUE NÓS QUEREMOS VER SE ACONTECE!!!

Bom, agora você deve estar espantado, achando que eu sou louco... Eu vou me explicar. Você tem uma pergunta com duas alternativas, como num concurso ou vestibular. Temos a pergunta e temos a resposta, um em baixo do outro, agora eu te pergunto: “Num vestibular ou concurso como você faz para saber a solução da questão?” e você me responde: “Resolvo o problema.”. E é justamente isso que estamos fazendo, vamos começar a solução do problema, separando as partes interessadas, você vai jogar bola com os amigos, ela vai ao shopping com as amigas, você vai pra balada, ela vai pra balada (baladas diferentes, de preferência, para não haver encontros – e sabemos que isso é bem possível). Se, ao final desses três meses, você ou ela se adaptaram a vida de “solteiros” ou encontrarem outra pessoa, a resposta estará dada. É por isso que no começo citei que “muitas vezes não é uma resposta difícil e sim um caminho a se seguir que assusta”. Agora se ao final desses três meses vocês descobrirem que realmente se amam, não vivem um sem o outro, etc. devem sim voltar a estarem juntos.

Claro que não é uma decisão fácil para se tomar, muitas vezes tem as famílias envolvidas, filhos, a própria sociedade que ainda hoje “impõe” ao ser humano a ter uma família.

Eu tive uma experiência de viver junto também e hoje o que eu escrevo é por isso... Trilhei vários caminhos até me deparar com esse... Hoje eu te digo: “nem todo mundo nasce para viver com outra pessoa”... Algumas pessoas se viram bem sozinhas.

Pensa comigo: “Você está solteiro, morando com seus pais (ou não), a vida está boa, você tem suas coisas, faz o que quer, tem uma namorada legal, ta tudo indo bem; pra que casar?” Daí você casa e fala: “Poxa, agora que eu casei estou menos feliz do que antes”. Claro, antes você tinha uma felicidade plena (ou quase)... Claro que tem aqueles que se casam por fuga ou qualquer outra coisa... Nesses casos eu não vou nem entrar no mérito porque não foi meu caso e nem das pessoas que eu tenho liberdade para conversar sobre esse assunto.

Bom, vou ficando por aqui hoje e agradeço a todos que se deram ao trabalho de ler isso tudo (eu mesmo)... hahahahaha